Como lidar epistemicamente com os desacordos com que nos deparamos? Quais são as normas epistémicas que devem reger as nossas respostas perante desacordos? Para responder a essa questão central escrevi o artigo “Gnostic Disagreement Norms” agora publicado no European Journal of Analytic Philosophy. Neste artigo, de modo a responder a essa questão, começo com alguns esclarecimentos. Primeiro, se utilizarmos uma distinção útil na teoria da normatividade entre normas avaliativas e prescritivas, há duas leituras da questão central – exploro essa distinção na secção 2. E em segundo lugar, aceito o gnosticismo, ou seja, a tese de que o bem epistémico fundamental é o conhecimento. É com este pressuposto que procuro responder à questão central. Então, se o gnosticismo é verdadeiro, qual é a resposta plausível à nossa questão central? Na secção 3 defendo normas gnósticas de desacordo como resposta a essa questão e na secção 4 aplico tais normas a casos particulares de desacordo. Este artigo está disponível para leitura aqui.
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